domingo, 29 de setembro de 2013

Reeditado. Um dos primeiros poemas

Chegou em silêncio
Altiva e bom porte
Transforma tudo o que toca
Em desgraça e em morte

Transfigura-se em mil pessoas
Bela, sedutora e sarcástica
Eleva os braços além do tempo
A sua plenitude é mágica

Quem será que me atormenta
Com aspecto tão divino?
O meu corpo transforma-se
Que pensamento maligno

O fogo é o seu alimento
As cinzas a sua força
Transforma a vida num inferno
Oxalá ninguém nos ouça

Gritar não vale de nada
A sua presença é-nos imposta
Não vale a pena lutar
Por fim sossega. E depois cai morta!

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