segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Luz ao longe

A noite gela o meu corpo.
Abro os olhos.
O luar denuncia uma presença.
O corpo dorido tenta fugir, não consigo.
Agrilhoada. Encontro-me presa à terra que me consome, pouco a pouco.
Alguém chega.
A força abandonou o meu corpo.
Seguras-me. Sinto as tuas mãos no meu corpo.
A tua mão, dá-me de beber.
Os olhos abrem-se muito a custo.
Encontrei um olhar doce, um sorriso tão calmo.
Tentei sorrir...

3 comentários:

  1. O sorriso rasga a pele mais seca,
    leito de um rio que outrora corria.
    Se a sede mata, também fere,
    e o sorriso cega quem há esqueceu a luz...

    Beijo

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  2. existe sempre:
    uma mão que nos levanta...
    uma esperança..
    um sorriso...

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