quarta-feira, 28 de julho de 2010

Trovejar

A noite está quente, abrasadora.
Ao longe o céu troveja.
Saio para a rua, desnuda, descalça...
Tento encontrar-te, procuro-te em vão.
O ar fica irrespirável.
As gotículas sentem-se chegar. Ao tocar na pele, queimam.
Abro os braços, elevando-os aos céus. Olho as núvens negras que vão desabando em mim.
A pouca roupa cola-se em meu corpo molhado.
Sinto uma lágrima cair.
Pensava em ti...
Queria-te aqui...

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