terça-feira, 11 de maio de 2010

A Maldição do Amaciador

Eu até nem sou muito de comprar marcas fora do normal de compra.
Mas naquele dia, apeteceu-me experimentar algo novo, inovador e com um cheiro mais activo, floral.
A marca, muito conhecida, não interessa.
Passei pelo amaciador habitual, olhei para ele, e no meu íntimo pedi-lhe desculpa por não o levar desta vez.
Mais à frente, encontrei o "sortudo" que ia levar para casa. Mas aquela compra tinha sina. Logo assim que peguei no frasco, escorregou-me das mãos, caiu e partiu-se. Chamei os serviços de limpeza e peguei noutro frasco. Dirigi-me à caixa para pagar. A srª da caixa, pegou nele, escorregou-lhe das mãos, partiu-se e teve que chamar outra colega para ir buscar um frasco novo. Mais valia ter ligado aos designios dos céus para não levar aquele frasco.
Em casa, pronta para colocar a roupa na máquina, pego no detergente, na lixivia e no bendito amaciador. De tudo o que havia para cair, lá caiu o frasco de novo, entornou-se quase metade pelo chão. Limpei com uma toalha que coloquei para levar e apanhei o resto com a esfregona.
Maldito amaciador, pensei.
O mal ainda estava para vir.
Como tenho alergia a certas flores, e tendo sempre cuidado na compra de produtos para a casa, desta vez fui mais pelo bonito da embalagem, do boneco de pano de oferta e dei-me mal
Quando a máquina acabou, estendi a roupa e fiquei com uma ligeira impressão no nariz, só a espirrar.
Como fiquei assim, aquela roupa ficou mais atrasada para passar a ferro, coisa que fiz ontem.
E como uma maldição nunca vem só, e azar dos azares, fui passar a bendita roupa.
Com a vapor, o cheiro do amaciador, tive uma crise de alergia daquelas que não lembra a ninguém, falta de ar, espirrar, tossir. E depois o medicamento só fez efeito duas horas depois da toma, ia morrendo.
A maldição do amaciador habitual, que entretanto já voltei a comprar e do outro, por mais conhecido que seja, não quero ouvir nem falar, quanto mais cheirar.

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